sexta-feira, 30 de abril de 2010

Couro

Couro: tendência Inverno 2010

Seja no Brasil ou no exterior, todos concordaram: o couro é o material da vez. Em geral, o que se vê nas passarelas e lojas são as jaquetas tipo perfecto, que têm sua origem nas jaquetas dos motociclistas: brutas e de bad boys. Essas peças dão um tom rebelde à estação e compõem o estilo rocker, que volta à cena. Porém, a novidade deste inverno vai além das icônicas jaquetas pretas. O couro é visto em peças diversas como vestidos, calças, shorts, saias e até blusas. Cores e texturas completam o estilo do couro nesta temporada.

O homem e o Couro

O couro tem sido aproveitado de diversas formas pelo homem desde a antiguidade e há tempos vem sendo empregado na vestimenta. A tecnologia do curtimento e dos acabamentos evoluiu bastante, assim como a variedade das peles que são utilizadas. O couro mais comum é o de boi, seguido pelo de cabra, conhecido por sua qualidade. Ainda, são muito comuns o de suíno, de ovino e, mais atualmente, as peles de rã e peixe, que oferecem uma alternativa mais ecológica.

Por outro lado, existe o condenável comércio ilegal das peles de animais silvestres ou em extinção. Jacaré, cobra, capivara e avestruz estão entre eles. Fique atenta e combata este tipo de crime. Existem imitações incríveis, que substituem a beleza das naturais. Peça sempre ao vendedor informações sobre a procedência da matéria-prima utilizada na peça que você deseja comprar.

O Couro brasileiro

No Brasil, desde o início da colonização, o couro é aproveitado. Até hoje o rebanho brasileiro é bastante usado, principalmente pelo setor calçadista. Para o vestuário, porém, nossa matéria-prima, com algumas exceções, ainda não tem muita qualidade pelo tipo de criação do gado, a extensiva, que deixa as reses mais expostas, provocando marcas que permanecem mesmo depois do curtimento.

Conforto e flexibilidade


O couro é um material muito agradável, pois respira e oferece conforto. É perfeito para a meia estação, e com um tricô leve ou uma meia, pode ser usado no inverno, fica bem quentinho.

Mesmo sendo um material resistente, o couro proporciona certa flexibilidade. Os mais macios são normalmente os mais caros. Se encontrar uma peça dura, sem flexibilidade, ela não deve ser das mais caras, a não ser que seja um couro diferente, com craquelados ou envernizados, que deixam texturas modernas na peça.

Alguns truques

Alguns truques são úteis na hora de adquirir uma peça de couro, até pelo fato dela não ser barata. A primeira coisa é identificar se é natural ou sintética. Para isso é só sentir o cheiro: o couro tem um perfume característico. As peças de couro natural normalmente são mais caras. Mas uma boa notícia: se forem bem cuidadas, duram bastante. Quem não gosta de usar material animal, pode optar pelos materiais sintéticos, hoje em dia existem muitos tipos bacanas. Tem também o couro “vegetal”, feito de látex, que é moderno e ecológico.

Repare em toda a superfície da peça que você quer comprar e veja se existem partes que parecem mais finas do que as outras. Isso não é um bom sinal: o couro é mais valorizado se não tiver imperfeições. A porosidade, no entanto é a textura natural do couro e é desejável e bonita.
O couro é uma peça de tamanho e formato irregular. Repare que normalmente a modelagem tem alguns recortes a mais do que os normalmente usados no tecido. Isso é natural. Porém, se ela for toda de retalhos, deve ser mais barata, pois existe alto aproveitamento do material.

No provador

Experimente sua peça e certifique-se de ela não esteja muito justa, senão pode lacear demais. Apesar de ser uma característica natural do couro, esse ajuste é bonito se for sutil, mas pode parecer descuido quando é exagerado.

Vista a peça e faça movimentos na frente do espelho. Sente com a calça, vestido ou saia e fique um pouco sentada, para ver se o comprimento fica legal e confortável. Movimente os braços, levante-os, abaixe-os, feche-os na frente do corpo, para ver se não trava na altura dos ombros, quando provar vestidos e casacos. Imagine se vai querer usar com alguma coisa por baixo, como um suéter, daí ele precisa ter uma folga. Não compre fora do seu tamanho, pois o conserto ou ajuste deve ser feito por quem é especializado.

Teste todos os zíperes. Não existe decepção maior do que encontrar um zíper com defeito depois de levar uma jaqueta linda para casa. E o que é pior: quando tentar trocar vai descobrir que era a última peça do estoque!

Estampas e texturas

Outra novidade da estação é a decoração do couro. Estampas de bicho são muito comuns e têm um bom resultado. Cores vivas e estampas como oncinha colorida, metalizados, craquelados, vernizes e outros estão sendo bem explorados na estação. Aproveite. Mas lembre que o investimento é alto. Se não tiver com grana sobrando prefira os modelos em cores clássicas, para poder usar por mais tempo.

Conservação

Apesar de resistente, o couro deve ser tratado com cuidado. Ele não gosta de extremos: nada de chuva e nada de sol. Busque um ambiente arejado e nunca úmido. Se for necessário, mantenha um desumidificador por perto, pois o couro mofa fácil. Não guarde dentro de plásticos, prefira uma capa fina de tecido ou “TNT”, nas boas lojas do ramo você encontra. Eu sei que é difícil, mas tente colocar para arejar uma vez por mês, é o recomendado. Se tiver que limpar, evite pano muito molhado e seque a peça logo em seguida. Nunca use produtos de limpeza, procure os indicados para esse fim e quando precisar, mande à lavanderia especializada.

Não borrife perfume e cuidado com a maquiagem: ambos podem estragar a peça. Quando usar uma peça em couro, procure não deixá-la direto em contato com a pele, pois a gordura e o suor da pele vão ser absorvidos, manchando o material. Uma echarpe no pescoço pode proteger um pouco.


No armário, não guarde peças escuras encostadas com as claras, para a cor não migrar de uma peça para a outra. Aliás, procure não deixar nada encostado no couro, é melhor, evita raspar e riscar a superfície.

As peças de couro são uma alegria no guarda-roupa. Faça uma boa compra e cuide delas com carinho, pois podem ser boas companhias por um longo tempo.


Fonte: Mariana Rocha e Julia Guglielmetti (Uol Estilo)/ Fotos: Blog Just Lia


Confira alguns looks com jaquetas de couro:




segunda-feira, 26 de abril de 2010

Twitter

Siga-me no Twitter.

sábado, 24 de abril de 2010

Sapatilhas

A sapatilha surgiu do calçado das bailarinas e por isso também é chamada de “bailarina”. O modelo clássico é aquele de biqueira e com o lacinho de amarrar. Em 1956, Brigitte Bardot – que era bailarina – encomendou a Rose Repetto (da famosa marca francesa de artigos de balé) que fizesse um par especial desses calçados para a filmagem de “E Deus criou a mulher”, do diretor Roger Vadim. Foi um sucesso! Audrey Hepburn veio depois e imortalizou a sapatilha no filme "Cinderela em Paris". Até hoje esse look é um clássico, e vira e mexe, a sapatilha volta à moda.

Sapatilhas forever!

Este calçado faz tanto sucesso porque combina com tudo e com todos os tipos físicos. É confortável e charmoso, mas garante sempre uma aparência bem arrumada. É feminino e combina com diversos estilos, além de se encaixar nas diferentes propostas de moda de cada estação.

As novas sapatilhas

Neste inverno as sapatilhas são oferecidas num amplo leque de opções, multiplicando as possibilidades de combinação e criando desejo de formar verdadeiras coleções. Podem ser usadas numa pegada mais rocker - nas versões com tachas - ou militar, funciona para o estilo romântico e ladylike - com aplicações de laços e flores -, e cabe bem nas produções étnicas ou tribais – em modelos texturizados e de estampas e pelos de bicho. Dá certo, também, nos ambientes de balada e festa, com brilhos ou tecidos finos. Tem até noiva usando, dá uma olhada na imagem da Audrey de vestido de baile e sapatilha do álbum, para ver como é possível!

Tipos físicos

A sapatilha dá pra todo mundo. Deve-se apenas tomar cuidado para não vestir modelos muito rasos em pés mais rechonchudos, não fica legal. Para batatas da perna grossas o ideal é usar com legging escura e longa ou meia calça escura e fina, não as muito opacas, cuidado.

Outra dica boa é manter a atenção na relação entre a barra da saia ou da calça e a sapatilha. Saias na altura da batata da perna não ficam boas para as mulheres de perna grossa, prefira o comprimento no joelho e em modelos evasês. As calças devem afunilar geral no pé, ou então abrir para cobrir os pés. Se ficar no meio do caminho, fica muito estranho.

Veja fotos de vários modelos de sapatilhas

Fonte: Julia Guglielmetti - Coluna Mariana Rocha (Uol Estilo)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Tênis de Cano Alto: do Skate para a Moda


Os tênis de cano alto nasceram nas quadras de basquete, foram popularizados pelos skatistas na década de 80 e chegam hoje novamente às ruas das principais cidades do mundo. O Hora H desta semana conversou com o especialista em cultura sneaker (tênis em inglês) Pérsio Tagawa sobre a história deste tipo de tênis, faz um apanhado das marcas e modelos mais legais e dá dicas de como usar o seu cano alto.

O Brasil é o segundo maior mercado de skate do mundo, e de acordo com a única pesquisa realizada sobre o assunto pela Datafolha em 2006, cerca de 3,2 milhões de domicílios brasileiros têm pelo menos um morador que possui um skate, o que corresponde a, aproximadamente, 6% do total de domicílios. O resultado é uma grande influência na moda, fazendo com que esses tênis se tornassem desejados mesmo pelos que não andam de skate.

O mercado hoje disponibiliza um número bem variado deste tipo de calçado. A indústria de tênis para skate movimenta mais de R$800 milhões de dólares por ano, de acordo com o livro "Made For Skate" (em português, Feito para o Skate) da editora Harcover, que conta a história dos tênis de skate.

Embora a popularização dos tênis nas ruas tenha sido por meio dos skatistas, foi nas quadras de basquete que os tênis de cano alto tiveram sua primeira vitrine, na década de 50, principalmente com o modelo Chuck Taylor da Converse, que é um clássico até hoje fora das quadras.

“Na década de 80, os tênis de cano alto eram uma unaminidade entre os skatistas, principalmente o modelo Air Jordan da Nike, até que um determinado grupo, no começo da década de 90, começou a cortar os seus tênis de cano alto alegando que os pés necessitavam de uma mais mobilidade para fazer as manobras com os seus skates. Desde então, os modelos mais baixos passaram a ser a maioria entre os praticantes do esporte”, conta Tagawa.

Mesmo com esta mudança, os modelos “hi tops” (em inglês, modelos de cano alto), ganharam fãs fora das pistas de skate e se tornaram ícones da moda de rua. Nos dois últimos anos, segundo Takagawa, houve uma procura muito grande por estes tênis no Brasil. Para ele, um dos grandes responsáveis por esta febre é o modelo Skytop, da marca californiana Supra. “Quando a gente fala de tênis de cano alto hoje, é impossível não citar a marca californiana Supra e o modelo Skytop, desenhado pelo skatista profissional Chad Muska, que revolucionou o mercado sendo um pouco mais alto (daí o nome Skytop), com solado vulcanizado e com um design super diferenciado. O modelo ganhou vários prêmios e foi tão inovador que praticamente todas as grandes marcas foram obrigadas a fazer modelos parecidos ou inspirados no Skytop”, garante.

Entre a concorrência, a reação da Nike foi lançar, em 2009, o modelo Air Yeezy com o rapper americano Kanye West, cujo estoque esgotou em apenas 15 minutos nas lojas Maze, especializadas em skate. Já a Adidas apresentou em março deste ano no Brasil (nos EUA, em janeiro) os modelos Star Wars, que de acordo com a marca “são os tênis mais bacanas da galáxia”.

Independentemente do modelo, mesmo para quem não pratica skate, o tênis de cano alto é ideal para jovens tanto de espírito quanto de idade. A idéia ao usar um modelo de cano alto é deixar as calças um pouco para dentro do tênis, de maneira irregular. Os mais jovens podem usar com calça jeans skinny com a barra dobrada ou também colocada para dentro. Com bermudas, não tem erro, use seu modelo com meias, que podem ser brancas, as mais neutras, ou combinando com uma das cores dos tênis, e ainda com padrões como xadrezes, por exemplo.

Veja Fotos de Vários Estilos de tênis de cano alto

Fonte: Paula Baraldi e Ricardo Oliveros - Hora H

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O que Vivienne Westwood faz da história de sete princesas

Peça de Vivienne Westwood

O Palácio de Kensington, lugar onde viveu a princesa Diana durante algum tempo, foi transformado em cenário de conto de fadas. Entre os estilistas autores da façanha, Vivienne Westwood e William Tempest. Trata-se de uma exposição chamada O Palácio Encantado de Kensington. A instalação ficará em cartaz por dois anos no próprio palácio. Ali será contada a história de sete princesas que viveram no Estado, misturando artes plásticas, contação de histórias, teatro, truques de luzes e efeitos sonoros.



Notícia completa no Estadão: http://ow.ly/1z8c9

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sapato Dr Martens celebra 50 anos

Modelo de edição limitada.

O Dr Martens comemora seu aniversário de 50 anos a serviço da moda urbana. Se existem sapatos que são ícones de estilos e tribos urbanas, este é um deles. E a data será marcada pelo lançamento de uma linha exclusiva, com edição limitada de 1460 pares produzidos na fábrica inglesa, em Northamptonshire. O modelo será o mais clássico de todos, até mesmo com um certificado de autenticidade. Além disso, há um site especial e “boots” customizadas por artistas e bandas.

O sapato de couro nasceu da união de um criador alemão com uma família inglesa que era dona de uma fábrica de sapatos. Em 1960, o inventor e médico Dr Klaus Maertens, morador de Munique, criou sapato extremamente confortável. Mas como transformar aquela ideia em um produto vendável? Através de um anúncio numa revista, entrou em contato com uma fábrica inglesa e foi assim que começou a ser produzido o sapato que já é um clássico fashion.

Por seu conforto, começou a ser usado pelas classes trabalhadoras inglesas: operários, carteiros, motoristas. Logo, foi parar nos pés dos jovens. A primeira tribo urbana a adotá-lo foi a dos skinheads, antes do movimento ganhar seu viés racista. Logo depois, foi para os pés dos punks, roqueiros em geral, mods, glams, os amantes de ska e os psychobillies. Até hoje, é um símbolo de atitude.

No site que comemora a data histórica, vídeos, música e as versões customizadas do pisante. Além disso, uma exposição em sua cidade natal mostra a trajetória pela história da moda.

Versões customizadas.


Fonte: Estilo/ GNT