quarta-feira, 21 de julho de 2010

Top da finalização

Longa história: campanhas publicitárias europeias confirmam a importância do spray para os looks da época


Ele já passou dos cinqüenta anos, porém está mais atual do que nunca. Com fórmula renovada, que possibilita looks diferentes, o hairspray deve continuar reinando por anos a fio...

Muitos pensaram que a era do spray chegaria ao fim. Criado pela Chase Products Company, de Illinoys, nos Estados Unidos, o produto foi comercializado pela primeira vez em 1948, época em que a moda-cabelo valorizava penteados altos e bem-estruturados,
cuja sustentação só era possível graças ao uso de produtos fortes e grudentos. Com o passar do tempo e o minimalismo da moda, além das batalhas ecológicas em favor da camada de ozônio, aliados ao lançamento cada vez maior do gel e das pastas modeladoras, o spray foi ficando em segundo plano. Isso até pouco tempo atrás.

Grandes estilistas internacionais resolveram apostar suas fichas novamente nos visuais elaborados, definidos, arquitetônicos. Um exemplo é a coleção primavera-verão 2010 de John Galliano: inspirada nos anos 1940, e na Hollywood dos tempos de ouro do Sunset Boulevard, apresentou penteados cinematográficos, de inspiração barroca, que não podem abdicar dos efeitos fantásticos das nuvens de laquê.

Por outro lado, o que dizer das excêntricas cabeleiras da cantora Amy Winehouse? Por ser imitada tantas vezes (vários sites ensinam o passo a passo de seus looks!) a popstar britânica decidiu lançar sua própria linha composta de make up, perfumes, delineadores, roupas e, naturalmente, laquê para cabelo.

Mas a volta desse item de finalização tem outros motivos, como explica Maria Eucimar Alves, técnica da Maxiline: “No decorrer desses cinquenta anos, o hairspray sofreu várias mudanças consideráveis.

Antes, ele tinha apenas uma ação fixadora, que era molhada e úmida. Com isso os fios ficavam secos e desidratados, com aspecto endurecido. Hoje, tais cosméticos fixam com jato seco. Isso faz com
que um simples pentear possa eliminá-los do cabelo, sem que fiquem resíduos. As formulações também contêm ingredientes, como silicones e polímeros de tratamentos, que ajudam a fixar e modelar, sem agredir a fibra capilar”.

Alta evolução

Antigamente, o cabeleireiro tinha como ferramenta de trabalho o famoso e potente laquê. “Por possuir uma concentração de álcool elevadíssima, proporcionava um efeito duro, compactado e artificial, além de um brilho plástico. Ficava a cargo do profissional trabalhar da melhor forma para que os resultados ficassem o mais natural possível, e ele não podia errar. Se isso acontecesse, com certeza, seria preciso lavar o cabelo e recomeçar todo o processo”, conta Narciso Netto, gerente técnico da Joico Brasil.

Hoje, a tecnologia direcionada aos produtos para cabelos disponibiliza para o hairstylist um spray com hold factor (fator de fixação), cujas graduações proporcionam variações de uso com resultados determinados. “Os sprays não têm somente a função de um finalizador, eles também assumem, hoje, um papel de modelador, sendo utilizados com ferramentas como a piastra e o babyliss, promovendo forma com fixação. Toda essa versatilidade oferece ao profissional um leque de oportunidades para que ele crie e dome os cabelos. O resultado são verdadeiras obras de arte”, argumenta Narciso.

*Matéria de Lucia Preziosi e Carmen Cagnoni/ Revista Estética

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dos shows de rock para as passarelas

Beatles e o terno sem gola criado por Pierre Cardin

Liam Gallagher, vocalista do Oasis, uma das grandes bandas dos anos 1990, provavelmente não pensou em seguir uma tendência de moda ao vestir uma parca para as gravações do clipe da música Do Y’Know What I Mean. A parca não tinha nenhuma relação com a música, não contava uma história, nem dizia muito sobre com o tema. No entanto, no dia seguinte à estreia do clipe, a suposta loja onde Liam teria comprado o casaco vendeu todo seu estoque de parcas. E bastaram apenas algumas semanas para que a peça se tornasse uniforme nas ruas de Londres. Até hoje ninguém sabe dizer quem bebeu de quem, se foi Liam da moda, ou a moda de Liam. O fato é que, em poucos dias, fãs e ídolo vestiam a mesma peça. E não importava o quanto parcas eram comuns nas ruas londrinas. No corpo – e no clipe – de Liam, elas ganharam outra dimensão.

O mesmo ocorreu no passado com o terninho dos Beatles, as pantalonas de Janis Joplin e as calças rasgadas de Joey Ramone. Rock e moda funcionam como uma via de mão dupla – desde que o rock é rock é assim. A diferença nos dias de hoje é que, a partir dos anos 1990, rockstars e fãs passaram a ter acesso às mesmas informações culturais – o que tornou as estrelas cada vez mais mundanas, e os fãs, cada vez mais céticos. “O papel do ídolo hoje não é estar em um pedestal inatingível. Pelo contrário, ele funciona como um ‘amplificador’ de estilo para a maior quantidade possível de pessoas, e por isso, estão diretamente ligados ao marketing das grandes marcas”, explica Josh Sims, autor do livro Rock Fashion.

Há mais de 50 anos o rock influencia a moda das ruas e dita o que os fãs vão vestir. Por consequência, o estilo dos artistas também acaba por influenciar a moda produzida pelos estilistas. Por isso, neste 13 de julho, Dia Internacional do Rock, preparamos uma seleção com looks históricos de astros do rock’n'roll que já tiveram sua influência levada até as passarelas dos grandes desfiles. Welcome to the jungle!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sapatos com a sua cara

O título é praticamente literal, pelo menos para algumas mulheres que têm acesso aos sapatos da marca turca Oyee Design. O diferencial da grife é o desenvolvimento de shoes personalizados, de acordo com o gosto e a personalidade de suas clientes. Um dos modelos de mais sucesso é o scarpin branco que leva o desenho da silhueta e a réplica do autógrafo do rei do pop, Michael Jackson. Confira alguns modelos exóticos.