Longa história: campanhas publicitárias europeias confirmam a importância do spray para os looks da época
Ele já passou dos cinqüenta anos, porém está mais atual do que nunca. Com fórmula renovada, que possibilita looks diferentes, o hairspray deve continuar reinando por anos a fio...
Muitos pensaram que a era do spray chegaria ao fim. Criado pela Chase Products Company, de Illinoys, nos Estados Unidos, o produto foi comercializado pela primeira vez em 1948, época em que a moda-cabelo valorizava penteados altos e bem-estruturados,
cuja sustentação só era possível graças ao uso de produtos fortes e grudentos. Com o passar do tempo e o minimalismo da moda, além das batalhas ecológicas em favor da camada de ozônio, aliados ao lançamento cada vez maior do gel e das pastas modeladoras, o spray foi ficando em segundo plano. Isso até pouco tempo atrás.
Grandes estilistas internacionais resolveram apostar suas fichas novamente nos visuais elaborados, definidos, arquitetônicos. Um exemplo é a coleção primavera-verão 2010 de John Galliano: inspirada nos anos 1940, e na Hollywood dos tempos de ouro do Sunset Boulevard, apresentou penteados cinematográficos, de inspiração barroca, que não podem abdicar dos efeitos fantásticos das nuvens de laquê.
Por outro lado, o que dizer das excêntricas cabeleiras da cantora Amy Winehouse? Por ser imitada tantas vezes (vários sites ensinam o passo a passo de seus looks!) a popstar britânica decidiu lançar sua própria linha composta de make up, perfumes, delineadores, roupas e, naturalmente, laquê para cabelo.
Mas a volta desse item de finalização tem outros motivos, como explica Maria Eucimar Alves, técnica da Maxiline: “No decorrer desses cinquenta anos, o hairspray sofreu várias mudanças consideráveis.
Antes, ele tinha apenas uma ação fixadora, que era molhada e úmida. Com isso os fios ficavam secos e desidratados, com aspecto endurecido. Hoje, tais cosméticos fixam com jato seco. Isso faz com
que um simples pentear possa eliminá-los do cabelo, sem que fiquem resíduos. As formulações também contêm ingredientes, como silicones e polímeros de tratamentos, que ajudam a fixar e modelar, sem agredir a fibra capilar”.
Alta evolução
Ele já passou dos cinqüenta anos, porém está mais atual do que nunca. Com fórmula renovada, que possibilita looks diferentes, o hairspray deve continuar reinando por anos a fio...
Muitos pensaram que a era do spray chegaria ao fim. Criado pela Chase Products Company, de Illinoys, nos Estados Unidos, o produto foi comercializado pela primeira vez em 1948, época em que a moda-cabelo valorizava penteados altos e bem-estruturados,
cuja sustentação só era possível graças ao uso de produtos fortes e grudentos. Com o passar do tempo e o minimalismo da moda, além das batalhas ecológicas em favor da camada de ozônio, aliados ao lançamento cada vez maior do gel e das pastas modeladoras, o spray foi ficando em segundo plano. Isso até pouco tempo atrás.
Grandes estilistas internacionais resolveram apostar suas fichas novamente nos visuais elaborados, definidos, arquitetônicos. Um exemplo é a coleção primavera-verão 2010 de John Galliano: inspirada nos anos 1940, e na Hollywood dos tempos de ouro do Sunset Boulevard, apresentou penteados cinematográficos, de inspiração barroca, que não podem abdicar dos efeitos fantásticos das nuvens de laquê.
Por outro lado, o que dizer das excêntricas cabeleiras da cantora Amy Winehouse? Por ser imitada tantas vezes (vários sites ensinam o passo a passo de seus looks!) a popstar britânica decidiu lançar sua própria linha composta de make up, perfumes, delineadores, roupas e, naturalmente, laquê para cabelo.
Mas a volta desse item de finalização tem outros motivos, como explica Maria Eucimar Alves, técnica da Maxiline: “No decorrer desses cinquenta anos, o hairspray sofreu várias mudanças consideráveis.
Antes, ele tinha apenas uma ação fixadora, que era molhada e úmida. Com isso os fios ficavam secos e desidratados, com aspecto endurecido. Hoje, tais cosméticos fixam com jato seco. Isso faz com
que um simples pentear possa eliminá-los do cabelo, sem que fiquem resíduos. As formulações também contêm ingredientes, como silicones e polímeros de tratamentos, que ajudam a fixar e modelar, sem agredir a fibra capilar”.
Alta evolução
Antigamente, o cabeleireiro tinha como ferramenta de trabalho o famoso e potente laquê. “Por possuir uma concentração de álcool elevadíssima, proporcionava um efeito duro, compactado e artificial, além de um brilho plástico. Ficava a cargo do profissional trabalhar da melhor forma para que os resultados ficassem o mais natural possível, e ele não podia errar. Se isso acontecesse, com certeza, seria preciso lavar o cabelo e recomeçar todo o processo”, conta Narciso Netto, gerente técnico da Joico Brasil.
Hoje, a tecnologia direcionada aos produtos para cabelos disponibiliza para o hairstylist um spray com hold factor (fator de fixação), cujas graduações proporcionam variações de uso com resultados determinados. “Os sprays não têm somente a função de um finalizador, eles também assumem, hoje, um papel de modelador, sendo utilizados com ferramentas como a piastra e o babyliss, promovendo forma com fixação. Toda essa versatilidade oferece ao profissional um leque de oportunidades para que ele crie e dome os cabelos. O resultado são verdadeiras obras de arte”, argumenta Narciso.
*Matéria de Lucia Preziosi e Carmen Cagnoni/ Revista Estética
*Matéria de Lucia Preziosi e Carmen Cagnoni/ Revista Estética
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