sábado, 27 de dezembro de 2008

Réveillon Branco

Matéria do Yahoo sobre o uso de roupas brancas do Réveillon. Segue.


Ano-Novo pede branco e você também pode usar!




Clareie seu Réveillon sem medo dos quilos extras ou da lingerie marcada

Mesmo quem não acredita em superstições, pensa no branco como alternativa para passar o Réveillon. A cor é clássica e traz vibrações de paz e tranqüilidade para o ano que está chegando. O problema está na composição do look, principalmente quando os quilos extras ameaçam o visual. "A escolha do tecido e do corte ideal permite que qualquer pessoa use branco sem se preocupar com as marcas no corpo", afirma a estilista Ramona Posh, que criou uma coleção com detalhes banhados a ouro e estampas metalizadas para este verão.

Numa entrevista exclusiva ao MinhaVida, ela ensina como você faz para deixar o visual mais colorido sem abrir mão da elegância que só o branco oferece, mostra como inserir brilhos com sofisticação, revela truques para que a lingerie não marque a roupa e ainda dá dicas para os profissionais de saúde (tão acostumados ao branco) apostarem na cor sem parecer que estão seguindo para o plantão.

  • Quais os tecidos e cortes para quem está acima do peso?

Qualquer tecido mais encorpado (sarja, algodão) ou molengo (malha de algodão) e soltinho. Evite rendas, transparências, lycra e viscolycra, que agarram no corpo. O corte deve ser levemente acinturado, mas nunca justo ou colado. Os vestidinhos com corte trapézio são uma ótima opção.

  • Que combinações fogem à "aparência de médico"?
    Quebrar o look "branco total" com acessórios de outra cor (mas não muito coloridos) é a solução. Experimente o vestido branco com um lenço de seda colorido no pescoço ou o look calça a camisa com um cinto cru ou bege que tenha uma bela fivela em strass. A mistura de branco com bege é incrivelmente chique.

  • Que tecidos em branco mais brilhante são sofisticados?

Os tafetás e o shantung de seda. Aplicações em paetês bem sutis na organza são bem vindas.

  • Existem variações nos tons de branco? Quais são elas?
    Existem os brancos mais "sujos" e os off-white, que têm aspecto de gelo, frozzen.
  • Qual o efeito causado pelos acessórios coloridos num look todo branco?
  • Tomando por base os acessórios, cintos, sapatos ou sandálias, bolsas, lenços e até relógios e bijoux, temos várias opções:Look navy ou marinha: acessórios em azul marinho;Look channel: acessórios em preto; Look natural: acessórios em bege ou cru. Evite cores como o amarelo, verde e roxo e aposte sempre nos cintos metalizados.

    Que dicas devem ser seguidas para a lingerie não ficar marcada?
    Optar por calcinhas cor da pele com lateral mais larguinha ou, no caso de calças compridas, o fio dental. Truque: experimente comprar uma lingerie de número maior que a sua, habitual. Como fica maior, ela não forma dobras no corpo.

  • Como usar branco na praia?
    Para quem vai passar o Réveillon na praia, os vestidinhos soltinhos de malha, com ou sem babados, e sandália rasteira com algum detalhe em prata ou ouro. Os macacões com corte anos 70 (cintura baixa e pernas largas, alongando a silhueta), as pantalonas e os vestidos ou blusas com camadas de babados (ambos proibido para as mais cheinhas ou para quem tem seios grandes) são incríveis.
  • Que combinações são indicadas para festas mais chiques?
Vestidos com tecidos nobres (seda, tafetá ou organza) usados com sandálias de salto alto são imbatíveis e super femininos. Uma bela jóia como um brinco grande e pulseira são fundamentais para compor um visual chique. Evite sempre brincos grandes com colar muito rente ao pescoço, uma combinação que pesa no visual.
  • Quais os erros mais comuns de quem decide usar tudo branco?
Usar lingerie de outra cor ou lingerie muito apertada que marca. Evite sutiã com alcinha de silicone que é absolutamente deselegante.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A Moda Verde

Hora do Jornalismo.


Segue abaixo uma matéria que fiz sobre o papel importante da moda como produtora e como outdoor de questões relevantes à sociedade.

A moda verde

Discussão nos mais variados setores, o meio ambiente é também preocupação daqueles que não somente vestem, mas também comunicam e apontam transformações.

Há anos sendo o espelho e o reflexo do comportamento humano, indicando o futuro e ilustrando o presente, a moda é sem dúvida uma das maneiras mais expressivas e populares de arte. Seguindo momentos históricos e ajudando a construí-los, através de cores, cortes, desenhos e idéias, foi ferramenta inúmeras vezes de protestos e meio de comunicação para a sociedade.

Com as mudanças climáticas e os eventos naturais que geram catástrofes, a discussão sobre preservação do meio ambiente, sustentabilidade e reciclagem entra em pauta e é tema de discussão entre ativistas, cientistas, governantes, empresários e jornalistas que buscam soluções junto à sociedade para reverter o quadro de desequilíbrio e poluição do planeta.

Integrante do grupo de Indústrias, as modas vêem desempenhando papel importante de incentivo e conscientização das grandes massas. Participante ativa de pesquisas, divulgação de novas técnicas e inovações ecologicamente corretas, através do campo é possível perceber que o comportamento do século XXI mudou e que é possível consumir sem destruir.

Engajado com o meio ambiente e preocupado com acúmulo de lixo industrial, o empresário Thai Q. Nghia, dono da marca Góoc foi o pioneiro na confecção de calçados, bolsas e acessórios utilizando na fabricação 70% de produtos reciclados. Para a produção do solado dos chinelos, ícones de sua marca, já foram utilizados mais de 1.000.000 de pneus usados que iriam para o lixo.

Em entrevista ao site Ecotrendstips, o empresário diz que esses números são só o começo de um grande futuro. “Até 2014, a Goóc deverá conscientizar todo brasileiro a adotar essa idéia. Nosso objetivo é tornar o Brasil o país referência em reciclagem de pneu, ajudando assim a minimizar o problema de pneus sem utilidade e fazer produtos com originalidade e muita criatividade.

Tecidos Ecológicos

Em recorrentes pesquisas de universidades e órgãos do setor, que buscam projetos ecológicos e economicamente viáveis para as indústrias, foi desenvolvido o tecido ecológico. A partir de matérias primas como fibras de Juta (erva cultivada na Amazônia), Bambu e Garrafas de plástico Pet, é possível desenvolver inúmeros tecidos.

Reginaldo Maia, diretor de comunicação da Bless Work, empresa precursora na fabricação de camisetas pet e de algodão orgânico, diz que desde 2003 a empresa incluiu as novas fibras na confecção. “Hoje utilizamos uma fibra que é composta de 50% algodão e 50% poliéster (produzido com garrafa pet). Depois disso, o processo de fabricação é o mesmo, com tecelagem e tinturaria”, diz.


Consciente da importância da nova atitude, Maia se orgulha do trabalho e diz que é tendência empresarial buscar medidas de sustentabilidade. “Trabalhamos a cinco anos na produção dos tecidos ecológicos e é bom saber que nesse tempo ajudamos a diminuir a poluição e lixo no planeta. Hoje somos referência em um mercado que cresce a cada dia”, conta.

Etiqueta do Bem

Encabeçado por estilistas e pela marca Osklen, em 2007 foi fundado o projeto E-fabrics que desenvolve testes e ações de marketing para conceituar o novo mercado de eco-tecidos e divulgar a importância de se adquirir um tecido que respeita o meio ambiente. Nesse processo, surgiu a Etiqueta Verde, símbolo da marca que identifica peças com tecidos ecologicamente corretos.


De acordo com estilista e artesã Ana Marques, através da Etiqueta Verde, o consumidor tem informações sobre as condições que a peça foi fabricada. “As marcas que têm essa etiqueta mostram a preocupação com desenvolvimento sustentável, com a preservação da biodiversidade e a proposta de que é possível fazer moda e se vestir bem com os tecidos ecológicos”.


Uma prova desse crescente movimento da moda em pró do meio ambiente é a inclusão e o interesse de marcas e estilistas a fazerem parte do movimento e do projeto. Hoje, nomes conceituados como Patrícia Viera, Oskar Metsavaht, Glória Coelho, Fause Haten, Huis Clos, Samuel Cirnansck e Lino Villaventura fazem parte da lista do bem.


Camiseta Think Green à venda na internet.

domingo, 23 de novembro de 2008

Timing dos Lançamentos

Como dito no post passado, a moda como em qualquer outra indústria segue uma ordem de produção e um calendário, o timing. As coleções são pensadas, escolhidas e trabalhadas com grande antecedência, que em muitos casos pode chegar até 2 anos.


Timing
Calendário Têxtil

1) Cores, Fibras e Fios > 2 anos
2) Tecidos e Matéria prima > 1 ano
3) Confeccção > 1 ano
4) Varejo > 6 meses ou a Prét-à-porter

Calendário da Moda
Internacional
Primavera: Março/Abril/Maio
Verão: Maio/Junho/Julho/Agosto
Outono: Setembro/Outubro
Inverno: Novembro/Dezembro/Janeiro/Fevereiro

Nacional
Primavera/Verão: Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro/Janeiro/Fevereiro
Outono/Inverno: Maio/Junho/Julho

Fibras e Fios

Com o crescimento da população mundial, a Indústria Têxtil teve que buscar soluções para o aumento da produção e da diversificação das fibras, uma vez que as fibras naturais não eram mais suficientes para atender a demanda do mundo, assim como também, era de interesse mercadológico oferecer mais opções a preços acessíveis e competitivos. Começa assim, as pesquisas e desenvolvimento de novas fibras.

As principais Fibras Têxteis são:

Fibras Naturais/Vegetais:


Fibras Vegetais : Algodão – Capok (paina);
Fibras Liberianas (talo) – Linho, Cânhamo, Juta, Ramie e Kenaf (das astes dos hibiscus) e Bambu;
Fibras das Folhas – Coroá, Urtiga, Agave (Sisal), Manilha (abacá), Fórmio, Sanseviera e Alfa;
Fibras das Cascas de árvore - Tencel;
Fibra dos Frutos – Côco.

Fibras de Albumina Animal:

Lã - Carneiro;
Pêlo – Cabras, Mohair, Cachemir, Camelo, Alpaca, Lhama, Guanaco, Vicunha, Lebre, Coelho, animais rústicos como gato, lebre, coelho, cabra e crina de cavalo.
Seda – a partir da lagarta.
Pele – Peixe, Cobra, Jacaré e Boi (Couro).

Fibras Artificiais ou Industriais:

Elastano;
Nylon (Poliamida);
Poliéster;
Borracha;
Viscose;
Polipropileno;
Pet (derivado das garrafas pets)
Outros.



Desvendando o mito da Moda - O papel dos Bureux

Onde a moda começa? Part.2


Cores, tecidos, formas, volumes, larguras e alturas Texto de Olga Di Bella.

O mito da moda é desvendado com o fato de que a Moda começa com a disponibilidade das matérias primas que o mundo pode produzir e oferecer.

O papel dos Bureaux é antecipar as Tendências para que os profissionais da criação possam elaborar suas coleções, com o tempo necessário para que suas ideais sejam transformadas em arte e colocadas no processo de produção.


Como os Bureaux definem as tendências:
Cores, tecidos, formas, volumes, larguras e alturas

A moda pode ser considerada uma forma de expressão de arte, uma manifestação cultural e social de seu tempo.
Os Bureaux encontram a sintonia com este momento de desejo de moda do consumidor, analisam o aspecto psicológico comportamental, percebem a evolução para onde caminha a moda e detectam o momento em que o consumidor estará pronto para usar as tendências que acontecerão.

1) Nas core - se serão monocromáticas ou coloridas;
2) Nas texturas ­ como serão as superfícies dos tecidos... brilho, fosco, metálico, texturado.
3) Nas formas A, X ou H ­ como serão as modelagens das roupas;
4) Nos volumes - se serão elaborados com fartos tecidos ou minimalistas;
5) Nas larguras - se serão bufantes ou coladas
6) Nas alturas - se as barras sobem ou descem.

Sobretudo, os Bureaux sugerem o tempo em que esta moda buscará referências históricas ou seja, será Retrô ou Futurista? Sinalizam os países que contribuirão com os ícones culturais, por exemplo, folclore e referências culturais dos países como: África e Africânderes, Japão, Latinos, Países Nórdicos, Americanos e etc.

Onde a moda Começa?

Quando assistimos a um desfile de moda e nos deparamos com todos aqueles modelos, cortes e cores à nossa frente, nem imaginamos aonde começa todo o trabalho e como ele é realizado. Seria muita ingenuidade pensar, que todo aquele evento com luzes, maquiagem, produção, mídia, celebridades e todas aquelas roupas são feitas de um dia para o outro ou são escolhidos por mera inspiração do artista.
Como em qualquer outro setor industrial, a moda segue um plano com datas e tempos determinados para a realização de cada processo cujo produto final é o que vemos nas passarelas e nas vitrines das lojas. Segue abaixo um esquema que aprendi com a professora de jornalismo de moda e editora da revista Focus, Olga Garcia Di Bella e que mostra, a ordem em que o processo ocorre.



O CICLO DA INDÚSTRIA TÊXTIL

INDÚSTRIAS QUÍMICAS
Pigmentos – para as cores
Produtos químicos – para a “liga” das matérias primas

INDÚSTRIAS TÊXTEIS

Fibras Naturais
Fibras Artificiais
Fibras Sintéticas

TECELAGENS --------------------AVIAMENTOS
MALHARIAS --------------------- MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
MALHARIA TEAR -------------- LAVANDERIAS
ESTAMPARIA

CONFECÇÕES – com alta e baixa produções
CONFECÇÕES – com marcas próprias
GRIFES – nacionais e internacionais

VAREJO – Multimarcas
VAREJO - Atacadista
VAREJO – Marca própria
VAREJO – Boutiques fechadas
VAREJO - Magazines


CONSUMIDOR

PS: As Federações, Sindicatos e Associações de Classe atuam desde as Indústrias Químicas até as Confecções. Os Bureaux, que apontam e sabem quais serão as tendência da moda atuam em todos os processos e a Imprensa atua quando das Confecções, as peças vão para o varejo.

sábado, 22 de novembro de 2008

Uma História Milenar...

Desde as civilizações mais antigas as roupas estão presentes de várias maneiras, formas e utilidades. De acordo com as histórias Bíblicas, Eva após ser expulsa do Paraíso junto com Adão, teve que confeccionar suas próprias roupas após perder o manto divino. Cientificamente, desde a Pré-história o homem utilizava as peles dos animais caçados para proteger-se do frio.
Uma das civilizações mais antigas que se tem registro, a Egípcia, já tinha as roupas para outras finalidades fora a de proteção: Demonstrar Status Social. Além de separar hierarquias, as roupas já demonstravam a diferenciação entre os sexos. Os homens utilizavam o Chanti, espécie de saia que os cobria da cintura para baixo, enquanto as mulheres usavam o Chanti e o Kalazires, espécie de xale para proteger o colo. Os tecidos utilizados eram os vegetais (Linho e Algodão), pois a fibra animal era considerada impura. Enquanto os escravos se vestiam somente para o fim de proteção, os nobres já ostentavam acessórios. Braceletes de ouro, colares e coroas eram usados para demonstrar toda a riqueza que faraó possuía. Um dos principais símbolos da beleza feminina, a maquiagem, vem também dessa época, onde as mulheres já a usavam no olho, que era sempre marcado com preto e pintado com sombra verde.
Na Era Medieval, as roupas passaram a ter uma importância ainda maior: a de Proteção Vital. Com as Guerras, Invasões e Cruzadas foram desenvolvidas Armaduras e Escudos para a proteção dos Cavaleiros. Durante o Império Bizantino (Fim do Império Romano), os imperadores vestiam túnicas bem decoradas, feitas de seda, fiapos de ouro, pérolas e pedras preciosas. Usavam também mantas, cachecóis - que protegia o pescoço e cabeça – e longas e firmes meia-calças. Não havia grandes distinções de roupas femininas e masculinas.
No período Gótico as roupas seguiam quase os mesmos padrões dos anos anteriores, porém eram todas feitas em tons escuros, devido à Arquitetura e ao espírito da época. As mulheres usavam véis e panos para cobrir o pescoço por ordens religiosas e os homens usavam capuzes.
Com o Renascimento na Europa as mudanças ocorreram em todos os segmentos: Artes, Arquitetura, Literatura, Religião e Moda. As roupas passaram a ter mais cores, brilho e a serem mais ousadas, onde as mulheres passaram a exibir o colo. Após a Revolução Industrial houve uma mudança muito importante para mundo. O que antes era produzido de maneira artesanal pelos costureiros e alfaiates, passou a ser produzido em grandes quantidades pelas máquinas movidas à vapor e com isso o preço das roupas caiu e os artesãos faliram.
A Moda assim passou a mudar com mais freqüência e rapidez, porém somente os reis e rainhas podiam adquirir as últimas novidades do ramo. Foi nesse período que o estilista Charles Worth aparece e muda o conceito de sua época. Naquela época, os costureiros ofereciam seus serviços à nobreza e demonstravam suas criações de reino em reino e foi aí que Worth teve a idéia de inventar as Coleções de Moda. Ele desenvolvia vários modelos e promovia Salões de Exposição - Prét-à-Porter - para mostrar suas criações para a nobreza, que o procuravam por desejar modelos exclusivos e comprar as novidades da costura.
Ao longo do século XIX, as roupas passaram a ficar mais simples e leves. Na primeira década de 1900, o estilista Paul Poiret revoluciona a moda deslocando a cintura – que sempre foi muito marcada através de espartilhos - para baixo dos seios, desapertando a silhueta formal e trazendo assim, um novo conceito de moda pautado no conforto e no luxo dos tecidos leves.

Um breve panorama da Moda no Século XX

Anos 20 - Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das Jazz Bands e pelos filmes de Hollywood. Foi nesse cenário que a estilista Coco Chanel despontou. Com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos, Chanel lançou moda para o mundo sempre com muito sucesso.

Anos 30 - A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. O padrão de beleza da época era a mulher magra, bronzeada e esportiva, como a modelo Greta Garbo. Foi nesse cenário que a surpreendente italiana Elsa Schiaparelli iniciou uma série de ousadias em suas criações, inspiradas no surrealismo. Seu estilo moderno e excêntrico a fez criar um tom de rosa eletrizante, o famoso rosa choque.

Anos 40 - Em 1940, a Segunda Guerra já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos Alemães já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura. Muitos estilistas se mudaram devido às repressões e aos racionamentos de compra e utilização de tecidos, mas apesar de tudo isso, a Moda sobreviveu á Guerra. Na Grã-Bretanha, o Fashion Group of Great Britain, comandado por Molyneux, criou 32 peças de vestuário para serem produzidas em massa. A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições. Os principais estilistas de destaque da época foram Nina Ricci, Jacques Fath e Charles James.

Anos 50 - Com o fim dos anos de guerra, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo New Look, de Christian Dior. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além de luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

Anos 60 - Os anos 60 foi uma explosão de juventude e de grandes mudanças no comportamento. Influenciados pelo Rock N’ Roll e pelo cinema, os jovens transgrediram todos os conceitos e buscavam a liberdade. Dentro desse contexto, o estilista André Courrèges fez uma revolução na moda com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas, jeans e camisas sem gola. Enquanto isso, Yves Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros de Mondrian e ousou trazer elementos da moda masculina para sua coleção, como o tradicional smoking feminino lançado em 1966.

Anos 70 - A década de 70 foi um tempo onde todas as culturas e estilos tinham destaque e espaço. Marcada por vários movimentos culturais, gerou uma explosão de elementos, e ficou marcada pelo modo de vestir “tudo junto”. Os principais estilistas foram Biba e Ossie Clark.

Anos 80 - Década marcada pelo exagero, ostentação e cores vibrantes. Todas as roupas de marcas conhecidas tinham seus logos estampados no maior tamanho possível. Época marcada também pela prática de esportes, onde a Polainas e Collants entraram em cena. O Jeans chega ao seu ápice ganhando status. A modelagem era cintura alta e ombros marcados por ombreiras. Na música, O punk, o New Age, o Break, o Rock e o Pop glorificaram sua influência na cultura e modo de vida dos jovens.

Anos 90 - Até a metade dos anos 90, o exagero dos anos anteriores ainda influenciava muito. Entretanto, o Grunge, movimento musical de rock da época, influenciou a moda e o comportamento dos jovens. Com estilo despojado, calças/bermudões largos, camisas xadrez e tênis All Star viraram mania entre os jovens. No mundo fashion, Marc Jacobs trouxe novos modelos e uma moda mais natural às passarelas.

O Novo Século
A seqüência de releituras dos anos anteriores e desenvolvimento de fibras tecnológicas e eco tecidos são o marco da moda do novo século e o espelho da preocupação atual com o meio ambiente. Vamos ver o que mais o futuro e a moda nos reservam!
Fontes: Especial de Moda Folha Online; Matéria Prima; Wikipédia e Arquivo Pessoal.

Seja bem vindo!

Antes de tudo quero agradecer a você leitor que nesse momento acessa o meu blog. Seja como jornalista, pesquisadora, amante da moda ou simplesmente curiosa, me sinto na obrigação – mas com muita satisfação - de compartilhar aqui nesse espaço com você, informações que coletei há algum tempo e continuo buscando, em cursos, livros, pesquisas na internet, entrevistas, reportagens ou em conversas com pessoas que como eu, tem fascínio pela história da indumentária humana. Esse espaço é totalmente aberto às sugestões, troca de informações e acima de tudo é um espaço para esclarecer dúvidas – que tentarei ao máximo elucidá-las - e divulgar esse mundo tão fantástico, que muitas vezes é pouco compreendido e confundido como futilidade ou maluquice de estilistas modernos. Enfim, agradeço mais uma vez sua visita, volte sempre e boa leitura!